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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Entrevista - IG

Bom dia meus amores!!

Para quem não viu, segue na íntegra a entrevista que o nosso muso deu para o site do IG.




Inspirado no visual de Lenny Kravitz, artista fala sobre as transformações que levaram a "Tudo Novo", seu mais recente disco. Mais magro, demonstrando disposição e usando dreadlocks inspirados no visual de Lenny Kravitz dos anos 1990, o cantor Belo se empolga para falar de seus 20 anos de carreira. "Foi difícil tirar férias", afirma em entrevista ao iG sobre o período desde que se lançou com o grupo Soweto, em 1993.

Atualmente em fase de divulgação do 11º disco da carreira, "Tudo Novo", Belo participa da produção e direção de um álbum pela primeira vez. "O show é um espetáculo, está muito diferente. Eu quis mudar a concepção, mas não na forma de cantar", explica, sobre a nova estrutura da turnê, que conta com 36 pessoas viajando com ele.

O cantor não descarta a possibilidade de participar de um projeto comemorativo com o Soweto. "Sou grato a essa galera que faz parte da minha história", conta. Agora 17 quilos mais magro, o cantor define-se como "mais velho e com mais virtude" e planeja com a mulher, a dançarina Gracyanne Barbosa, um filho para o próximo ano.

iG: O novo visual era um sonho antigo? 
Belo: Isso faz parte da concepção do Belo “Tudo Novo”. Todo mundo me conhecia como o “loirinho do pagode”, foram 15 anos fazendo isso, pintando o cabelo. Eu precisava mudar. Comecei a ver o Lenny Kravitz, foi a melhor fase da vida dele quando ele tinha dread, era considerado um símbolo sexual. Vi alguns modelos na internet e falei: “vou fazer isso”. Me diziam: “Não acha que vão pensar que você está cantando reggae?”. Eu pintava de loiro e ficavam falando: “Como é que pode ter um neguinho loiro?”. Depois absorveram a ideia. O público amou, eu estou com corpo novo.

iG: O que mudou nele? 
Belo: Estou 17 quilos mais magro, fiz uma dieta e minha mulher é minha incentivadora. Estou há um ano e oito meses sem fumar, faço tênis, natação, surf. Estou mais velho e com mais virtude. Por isso é tudo novo. É também o primeiro disco que dirigi, fiz a produção e estou feliz com o resultado.

iG: Ao repaginar o visual você também pretendia fazer o mesmo musicalmente? 
Belo:  Tem muita coisa dançante. Estou viajando com quatro casais de corpo de baile, que vão comigo para todo o Brasil. A banda é total instrumental, são 36 pessoas viajando, quatro toneladas de equipamentos. O show é um espetáculo, tem muita dança, luz, balé, orquestra. Está muito diferente. Eu quis mudar essa concepção, mas não na forma de cantar, porque isso eu não posso mudar nunca, faço há 15 anos, não dá para mudar o estilo e recomeçar. A verdade do Belo é essa: cantar o amor e as coisas do coração.




iG: Você acha que o interesse pelo pagode aumentou agora que você e outros artistas comemoram décadas de carreira? 
Belo: Acho que sim. Fiz um show no último final de semana com outros grupos de pagode e tivemos 120 mil pessoas. No ano passado, nesse mesmo evento, foram 62 mil. O samba sempre esteve muito bem, eu sou prova disso. Estou há 15 anos na estrada, com músicas em novela, trabalhando, foi muito difícil tirar férias. Sinto que o samba sempre esteve em um momento especial e continua naquela levada.

iG: Você está envolvido em outros projetos além do disco novo? 
Belo: Sempre transitei muito bem na área da MPB. Sou um cantor romântico além de ser do samba. O Soweto foi um grupo do qual fiz parte, saí e consegui abrir o leque. Fiz músicas que foram tema de novela e que não têm nada a ver com o samba. Para quem está acostumado com meu trabalho, sabe que sempre trago coisas desse tipo.

iG: O Soweto com você na formação ainda pode voltar?
Belo: Tenho minha carreira muito bem-sucedida, sempre fui bem tocado em todos os trabalhos que lanço, mas um comemorativo (do Soweto) pode pintar, estarei sempre à disposição. Sou grato a essa galera que faz parte da minha história. No ano que vem pode acontecer um projeto assim, reunir a galera.

iG: Você acompanhou o pedido de alguns artistas em Brasília pelas mudanças na gestão do Ecad? O que acha das reivindicações?
Belo: Acho maravilhoso, temos que lutar. Só não fui porque não pude. Tinha vários representantes ali, compositores vivem desses direitos, é uma arrecadação muito forte para artistas que tocam muito no rádio. Você não sabe a proporção porque tinha muita coisa no anonimato. Essa retomada da galera do mundo artístico é importantíssima.

iG: O que mais chama a sua atenção na atual cena de música brasileira? 
Belo: Os artistas do funk são meus amigos e fico muito feliz de ver o Naldo, a Anitta fazendo tanto sucesso. Essa coisa da música brasileira estar muito bem, acho importante. Sou defensor da música brasileira e quero que axé, forró e sertanejo estejam muito bem. Outro dia brinquei com minhas filhas que iam a um show internacional: o ingresso custava R$ 200 e às vezes não querem pagar R$ 40 para me ver.



Beijinhos PINK

khris santos

Fonte: Ultimo Segundo - IG

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